BRASIL É CAMPEÃO EM NÚMERO DE TORCEDORES MORTOS POR BRIGAS
13/07/2017 14:46 em NACIONAL

 

O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Felipe Bevilacqua, e o promotor Rodrigo Terra vão apresentar nesta segunda-feira (10) o pedido de interdição do estádio São Januário, no Rio de Janeiro, onde cenas de selvageria foram registradas nas arquibancadas, na noite de sábado (8), após a derrota de 1 a 0 do Vasco para o Flamengo, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O confronto terminou com a morte do torcedor vascaíno Davi Rocha Lopes, 27, morador de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que foi atingido por um tiro do lado de fora do estádio e não resistiu aos ferimentos.

Enquanto isso, as polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro começaram a investigar a possível participação de funcionários do clube vascaíno na entrada de bombas e outros objetos proibidos ao interior do local.

A hipótese foi levantada nesse domingo (9) pelo major Hilmar Faulhaber, comandante do Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (Gepe) da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo ele, as bombas atiradas no gramado durante a confusão dificilmente estariam com os torcedores na entrada ao estádio, já que é feita a revista da torcida. A quantidade de artefatos surpreendeu até mesmo a PM carioca.

“As pessoas que trabalham no estádio chegam antes do policiamento e podem ter entrado com as bombas escondidas. Ou até em dias anteriores ao jogo. São cerca de mil pessoas. Quem garante que essas pessoas não têm ou não tiveram relação com as organizadas?

Não sei dizer se o clube faz revista em seus funcionários, porque a quantidade de bombas era muito maior do que a de outros jogos. Não foi normal, eram muitas bombas”, disse o comandante da PM em entrevista ao jornal “O Globo”

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